Considerado homem forte de Wilson Witzel, o secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão entrou de férias para tentar recuperar a frágil relação do governo com a Assembleia Legislativa do Rio.
Interlocutores do governo atribuem as férias repentinas a uma tentativa de amenizar as pressões que Witzel vinha sofrendo para demitir Tristão – que virou desafeto casa legislativa desde o surgimento da suspeita de que teria implantado um esquema de grampos nos deputados.
A retomada de um bom relacionamento com a Alerj é vista como decisiva para o governador, que conta com cinco pedidos de impeachent nas mãos do presidente da casa, André Ceciliano.
A saída temporária de Tristão foi a maneira que Witzel encontrou para mantê-lo no governo. O secretário foi um dos alvos da Operação Placebo, da Polícia Federal, que atingiu o próprio governador, sob suspeita de desviar recursos públicos por meio de contratações irregulares na saúde.
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Na ausência de Tristão, o cotado para assumir como secretário adjunto é outro nome forte e discreto do governador, Ramon Neves.
Fonte: Veja