Jornal Povo

Em dia de atos nas ruas, capitais registram ‘panelaços’ contra Bolsonaro

RIO – Diversas capitais brasileiras registraram “buzinaços” e “panelaços” contra o presidente Jair Bolsonaro na tarde deste domingo. A manifestação, que ocorre em meio às restrições de locomoção por conta da pandemia de Covid-19, foi marcada pelas redes sociais e se junta aos atos de rua contrários ao presidente e atirracismo pelo país.

Protesto em Brasília, na manhã deste domingo. Grupo de manifestantes ocupou parte da Esplanada dos Ministérios em defesa da democracia, contra o racismo e o governo Bolsonaro Foto: Jorge William / Agência O Globo
Protesto em Brasília, na manhã deste domingo. Grupo de manifestantes ocupou parte da Esplanada dos Ministérios em defesa da democracia, contra o racismo e o governo Bolsonaro Foto: Jorge William

Em São Paulo, há relatos e registros nas redes sociais de “panelaços” em bairros como Perdizes, Vila Madalena e Santa Cecília. No Rio, houve protestos em bairros da Zona Sul da cidade. Também ocorreram “panelaços” em Brasília, Minas Gerais, Pernambuco e no Paraná.

Mensagens de convocação para a manifestação durante a quarentena circularam nas redes sociais. “Amanhã domingo 7/6 buzinaço das 15 às 15:30 contra Bolsonaro. Pano branco na janela do carro (paz) nas principais avenidas de São Paulo. Assim se respeita a quarentena. Quem não puder ou não quiser põe um pano branco na janela e bate panela”, dizia uma das postagens.

Nas ruas, as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo concentram as maiores manifestações antirracismo e contra o governo do presidente na tarde deste domingo. Na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, um protesto contra o racismo toma uma pista lateral da via. Organizado por coletivos e movimentos de comunidades do Rio, a manifestação gritou palavras de ordem contra a morte de pessoas negras no país em ações policiais. Em São Paulo, os manifestantes se concentraram no Largo da Batata, na região Oeste da capital paulista. O ato foi convocado por organizações de esquerda, como a Frente Povo Sem Medo, lideranças de torcidas organizadas e coletivos do movimento negro.

Fonte: O Globo