Jornal Povo

SUPERMERCADOS TERÃO QUE OFERECER SERVIÇO DE EMPACOTAMENTO ENQUANTO PERDURAR A PANDEMIA

Nova Iguaçu – Os supermercados, hipermercados e estabelecimentos similares deverão, obrigatoriamente, disponibilizar o serviço de empacotamento de produtos nos caixas enquanto perdurar o estado de calamidade pública devido ao coronavírus. É o que determina o projeto de lei 2.544/2020, da deputada Lucinha e do deputado Luiz Paulo, todos do PSDB, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta terça-feira (16/06), em discussão única. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta para que as propostas de modificação sejam analisadas pelas comissões técnicas da Casa.

Segundo a proposta, o empacotamento deverá ser realizado por funcionários do estabelecimento, que terão que colocar em sacolas os produtos dos clientes. Lucinha explica que o objetivo é evitar a formação de filas e demora no atendimento. “No momento atual, é de crucial importância que busquemos soluções para evitar aglomerações e temos observado as constantes formações de filas em supermercados”, disse a parlamentar.

O descumprimento da norma acarretará multa de 10 mil UFIR-RJ, aproximadamente R$ 35.550,00. Em caso de reincidência o valor da multa será de 100 mil UFIR-RJ, o equivalente a R$ 355.500,00. Os valores arrecadados serão transferidos para o Fundo Estadual de Saúde (FES).

FUNERÁRIAS TERÃO QUE DISPONIBILIZAR CAIXÃO COM VISOR DURANTE A PANDEMIA

As empresas privadas que prestam serviços funerários e o Poder Executivo estadual serão obrigados a disponibilizarem um caixão com visor, de modo que o rosto do falecido possa ser visto por seus familiares no momento do sepultamento. A determinação é do projeto de lei 2.531/2020, da deputada Rosane Felix (PSD), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta terça-feira (16/06), em discussão única. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta para que as modificações sejam analisadas pelas comissões técnicas da Casa.

Os serviços funerários não poderão cobrar nenhum acréscimo ao cidadão para o cumprimento da medida. A norma fica em vigor enquanto perdurar o estado de calamidade pública devido ao coronavírus. “Considerando a excepcionalidade do momento atual, onde os especialistas afirmam que a falta de ritos funerários tradicionais terá consequências emocionais, precisamos amenizar o sofrimento das famílias, permitindo, pelo menos, que vejam o rosto do falecido de forma a contribuir com o processo de luto vivenciado por aqueles que perderam um ente querido”, esclareceu Rosane.

PREFEITURA DE NOVA IGUAÇU REALIZA DEMOLIÇÃO DE OBRAS IRREGULARES NO DISTRITO DE VILA DE CAVA

Agentes da Ordem Pública da Secretaria de Segurança Pública de Nova Iguaçu, com apoio da Secretaria de Infraestrutura, demoliram nesta segunda-feira (15), três lojas que estavam sendo construídas irregularmente, no bairro de Vila de Cava. Uma retroescavadeira foi usada na ação.

O responsável pela obra foi notificado em 10 de março e não compareceu à Prefeitura para dar explicações sobre a obra, que fica na Rua Coronel Alberto de Melo, próximo ao número 951, embaixo de uma ponte do Arco Metropolitano. O terreno é solo público e pertence à Prefeitura. Agentes também estão notificando construções irregulares em bairros do corredor da Avenida Abílio Augusto Távora (antiga Estrada de Madureira), como Grão Pará e Dom Bosco, onde deverão ocorrer demolições ainda nesta semana. Nesta segunda,48 construções em solo público foram notificadas. Entre elas, há 25 espaços onde funcionam comércios de bebidas, venda de açaí e acessórios para celular. Cerca de 30 notificações devem ser feitas ainda nesta terça-feira (16). A Ordem Pública também está fiscalizando outdoors e os que forem irregulares serão removidos.

BELFORD ROXO VACINA CONTRA A FEBRE AFTOSA

O Departamento de Controle de Zoonoses da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde de Belford Roxo, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Superintendência de Defesa Agropecuária e Núcleo de Defesa Agropecuária do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, promoveram no município a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa. A ação contou com o apoio da Secretaria municipal Adjunta de Vigilância em Saúde e Secretaria de Meio Ambiente. No próximo dia 25, a vacinação será em um sítio no bairro Recantus.

Técnicos dos órgãos estiveram no Sítio São Jorge, no bairro Piam, onde vacinaram 19 animais, mas nenhum apresentou sintomas da doença “Esse é um compromisso com a prevenção da enfermidade no município, contribuindo com a melhoria do índice vacinal de acordo as ações previstas para o avanço do plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura. Nosso objetivo é vacinar o maior número de animais, protegendo-os assim desta doença”, avaliou o secretário adjunto de Vigilância em Saúde, João Paulo Souza.

Para que ao animal seja imunizado, o produtor rural compra a vacina, entra em contato com a Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde para ter o apoio no preenchimento da declaração, que é enviada ao Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado. A Secretaria dispõe ainda de vacinadores treinados para a imunização.

A doença

A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. É uma doença cujo vírus é altamente contagioso e pode ser transmitida através da baba do animal.

A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.

Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes (mamas de um animal fêmea, geralmente a mama da vaca, da cabra, da ovelha). O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados. A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.

No Brasil, a prevenção dessa doença é feita por meio de vacina aplicada de 6 em 6 meses, a partir do terceiro mês de vida do animal. A vacinação é obrigatória.

FACEBOOK É A MAIOR PLATAFORMA DE NOTÍCIAS FALSAS, APONTA PESQUISA

O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.

O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.

Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).

Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Confiança

Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).

Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).

Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).

Fonte de informação

Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.

O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.

Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.

Pandemia

Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.

Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação. 

“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo

A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países, as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário.

Facebook

Em nota, o Facebook afirmou que está comprometido com o combate à desinformação. “Em abril colocamos marcações de notícias falsas em cerca de 50 milhões de postagens em todo o mundo, removemos milhares de conteúdos que poderiam levar a danos no mundo real e direcionamos mais de 2 bilhões de pessoas a recursos de autoridades de saúde por meio da Central de Informações sobre a Covid-19.  Também estamos ajudando jornalistas e organizações de notícias a se adaptarem às mudanças no mundo digital, assim como comprometemos mais de US$ 400 milhões em todo o mundo para apoiar esse trabalho”, acrescentou a empresa.

PREFEITURA DE QUEIMADOS INICIA ABERTURA GRADUAL DO COMÉRCIO LOCAL

Seguindo orientação e estudo da Comissão Técnico Científica, o prefeito Carlos Vilela decretou, na tarde desta terça-feira (16), um decreto que adota medidas de flexibilização do isolamento social e a reabertura gradual do comércio na cidade. A flexibilização ocorrerá em 6 etapas e pode ser revogada em caso de aumento do número de casos registrados no município ou da ocupação superior  a 70% dos leitos do hospital de campanha local. 

 Além dos serviços considerados essenciais, nesta primeira fase poderão funcionar: comércios de rua (limitado à capacidade simultânea de 4 metros² por pessoa); salões de beleza, tatuadores e serviços de estética (limitado ao atendimento de uma pessoa por vez e com hora marcada); atividades religiosas (com capacidade total de 30% do espaço onde ocorrem e respeitada a regra de 4 metros² por pessoa) e aulas práticas das autoescolas (respeitado o atendimento de um aluno por vez). Os serviços oferecidos por clínicas, laboratórios e estabelecimentos ligados à saúde, bem como o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e Especializadas (com agendamento prévio) também voltam a funcionar.

  Contudo, ainda nesta primeira fase, permanecerão suspensos eventos e atividades que exijam a presença de público e que envolvam aglomeração de pessoas (feiras, eventos desportivos, salões de festas, casas de festas, shows, comícios, passeatas e afins) e aulas da rede pública e privada, inclusive nas unidades de ensino superior. Academias, centros de ginástica, esportes coletivos e funerais com mais de duas horas de duração e mais de duas pessoas por vez também seguem proibidos.

 Para o prefeito Carlos Vilela, é importante que os comerciantes obedeçam às regras de funcionamento. “Fizemos um estudo detalhado de como poderíamos autorizar o comércio local a voltar a funcionar e agora, com a queda do número de contágio, conseguiremos gradualmente voltar à normalidade. Mas é muito importante que as regras de higiene e distanciamento sejam cumpridas pois, caso haja um aumento no número de casos confirmados novamente, teremos que voltar à estaca zero e fechar as portas novamente”, salientou o gestor.

 O atendimento ao público dos serviços não essenciais da Prefeitura Municipal de Queimados na forma presencial também voltarão a funcionar a partir do dia 22 de junho.

 Comerciantes terão que obedecer regras

 Todos os estabelecimentos autorizados a funcionar devem restringir o horário de funcionamento às 20h, exceto bares lanchonetes e restaurantes, que podem estender o atendimento até às 23h. Ainda de acordo com o decreto, a abertura do comércio fica condicionada à adoção de medidas de segurança como:

– disponibilização de álcool em gel em áreas de circulação, além de recipientes com sabão líquido, papel toalha descartável e lixeiras com tampa (sem acionamento manual) nos banheiros e próximo aos lavatórios;  

– uso obrigatório de máscara de proteção facial (boca e nariz) em todas as áreas comuns e só tirar durante as refeições;

– distanciamento de dois metros² ou quatro metros² por pessoa, evitando o uso do elevador;

– conservação dos ambientes arejados com as janelas e portas abertas, além de manter a limpeza dos aparelhos de ar-condicionado em dia; garantia de máscaras, luvas de borradas, toucas e luvas (entre outros equipamentos de proteção individual) para as equipes de limpeza e funcionários de acordo com as atividades exercidas;

– reforço na etiqueta respiratória para casos de tosse e espirros; encaminhamento à assistência médica os colaboradores que apresentem sintomas da Covid-19; 

– limpeza constante (a cada três horas) dos ambientes do estabelecimento e, ao final do expediente, o local deverá ser completamente limpo;

– divulgação, em pontos estratégicos, dos materiais educativos e outros meios de informação sobre medidas de prevenção à Covid-19.

Por: Arinos Jornalista.