Jornal Povo

Boletim das 13h: Brasil tem 2.048.697 casos e 165 mortos por Covid-19, aponta consórcio de veículos da imprensa

RIO — O Brasil tem 2.048.687 casos e 78.097 mortes por Covid-19, segundo dados do boletim das 13h deste sábado, divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o boletim fechado das 20h da sexta-feira, foram notificados 4.477 novos casos de Covid-19 e 165 mortes a mais pela doença. Nas últimas 17 horas, os números foram atualizados pelas secretarias de Saúde de Roraima, Goiás, Ceará, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.

Nesta sexta-feira, foram registrados 1.110 novas vítimas nas últimas 24 horas, o país totaliza 77.932 mortes. Novos 33.959 casos foram confirmados nesta sexta-feira, elevando para 2.048.697 de infectados pelo novo coronavírus. A média móvel de mortes foi de 1.058.

Por estados

O Norte do Brasil é a única região do país que está com tendência de queda nos números de mortes por Covid-19, segundo a análise da média móvel de óbitos, feita a partir dos dados desta sexta-feira à noite do consórcio de veículos de imprensa. Já o Sul e o Centro-Oeste são as regiões que apresentam tendência de alta. O Sudeste e o Nordeste estão em estabilidade.

Roraima é o estado com a maior tendência de queda. Sua média móvel de mortes é 62% menor do que a atingida há duas semanas. O Amazonas aparece como o segundo estado com mais tendência de queda, com 25%. Nesta sexta-feira, a média móvel de mortes no Brasil chegou a 1.058, o que indica que o país segue em estabilidade, mas com uma média alta de vidas perdidas.

Na Região Norte, a situação atual é bem diferente da enfrentada em abril, quando Manaus chegou à beira de um colapso em seu sistema funerário, ao registrar mais de 100 mortes por dia. Para conseguir sepultar as vítimas do novo coronavírus e as demais pessoas mortas por outras causas, a prefeitura da cidade precisou abrir valas comuns com escavadeiras no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital.

Além de Roraima e Amazonas, Acre e Amapá também apresentam tendência de queda. O Pará demonstra estabilidade, e Tocantins e Rondônia estão com tendência de alta.

Platô

O chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, afirmou nesta sexta-feira que as infecções por coronavírus no Brasil não devem mais aumentar exponencialmente e atingiram um platô, criando uma oportunidade de controlar o surto.

O especialista explicou que o índice “R” — o número de pessoas que cada infectado passa o vírus — agora parece estar entre 0,5 e 1,5 em todos os estados do Brasil, e o número de novos casos chega a 40 mil a 45 mil por dia:

— O vírus não está dobrando na comunidade como acontecia anteriormente, então o aumento não é exponencial — disse Ryan, acrescentando que não há “absolutamente nenhuma garantia de que ele caísse por si só” e que o Brasil “está bem no meio da crise”.

Fonte: Jornal Extra