Jornal Povo

Ex-Fluminense, Mateus Gonçalves e Mateus Norton cobram R$ 1,2 milhão do clube na Justiça

As notícias de processos contra o Fluminense não param. Nas últimas semanas, mais dois ex-jogadores tricolores entraram na Justiça cobrando atrasados do clube, em duas ações que totalizam R$ 1.226.459,66. São os xarás Mateus Gonçalves, atualmente no Ceará, e Mateus Norton, que estava no Zorya Luhansk, da Ucrânia, e recentemente ficou sem contrato.

Mateus Gonçalves foi contratado pelo Fluminense em janeiro do ano passado por empréstimo de uma temporada junto ao Zacatepec, do México. Mas o atacante, que tinha o apelido de “Raio do Nordeste”, ficou só três meses no clube e foi cedido para o Ceará. No processo, o jogador, que tinha salário de R$ 110 mil e direitos de imagem de R$ 60 mil, alega que recebeu apenas R$ 18.500 de sua remuneração.

O atacante, que disputou apenas oito jogos pelo clube e não fez gols, cobra R$ 387.599,99 de salários atrasados; R$ R$ 241.100,00 de direitos de imagem pendentes; R$ 48.888,88 de férias proporcionais; R$ 35.520,00 de FGTS; R$ 187.077,77 de multa; e R$ 135.027,99 de honorários, totalizando R$ 1.035.214,63. A informação é do site “Esporte News Mundo” e foi confirmada pelo GloboEsporte.com.

Diferentemente do seu xará, Mateus Norton foi contratado pelo Fluminense ainda para a base, subiu para os profissionais em 2017 e rescindiu o contrato em 2019, após 32 jogos, para se transferir ao futebol ucraniano. No processo, o volante, que tinha salário de R$ 20 mil, cobra R$ 41.333,33 de remuneração atrasada; R$ 28.888,89 de férias; R$ 644,47 de bicho; R$ 40.000,00 de FGTS; R$ 55.433,34 de multas e R$ 24.945,00 de honorários advocatícios; totalizando R$ 191.245,03.

Mateus Norton fez 32 partidas pelos profissionais do clube — Foto: Marcelo de Jesus / Agência Estado
Mateus Norton fez 32 partidas pelos profissionais do clube — Foto: Marcelo de Jesus / Agência Estado

Além dos dois Mateus, só este ano o Fluminense já foi alvo de ações de ex-jogadores do clube na Justiça brasileira, como por exemplo Giovanni, Kayque, Lucas, Júlio César, Claudio Aquino e Alan Fialho. Somados, só esses processos giram em torno de R$ 7 milhões, fora outros movidos pela Fifa ou por clubes, empresários e ex-patrocinadores.

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Fonte: GloboEsporte