Jornal Povo

Opinião: “Uma Nova Iguaçu”. Para Nova Iguaçu.


Para uma cidade que recentemente foi atualizado sua população em 823.302 dados IBGE 2020, Nova Iguaçu ainda é limitada em ações de grandes municípios. Somando hoje uma faixa de área, em torno de 553 km2, sofre com investimentos social, urbana e desenvolvimento econômico.

Foto: Nova Iguaçu vista do alto e seus inúmeros prédios.

Em dias de hoje, sobram obras inacabadas, projetos que não saíram do papel, e uma crescente população desordenada com prédios gigantes no entorno do centro comercial e periferia, o que não falta, são obras prediais tomando quase todo curso de entrada e saída do município iguaçuano. Neste período de pandemia, o desemprego se acentuou. Mais antes mesmo de o vírus corona chegar em março deste ano, a cidade já apontava no quadro de municípios que menos desenvolveram sua economia, deixando rastros em desemprego, fechamento de vários comércios e indústrias que optaram em encerrar suas atividades dentro do município. Uma política visivelmente equivocada pelos gestores da coisa pública, esta faltando ordem, colocar as coisas em seu devido lugar.

Nossos idosos precisam de mais assistência.

Na opinião de Anderson Paullo, empresário iguaçuano,37anos, ele aponta alguns erros que podem ser ajustados, criando uma nova política pública para a cidade onde mora e que tanto ama.”Tenho uma visão da minha cidade melhor que a de hoje, uma Nova Iguaçu mais humana, uma política mais coerente com a realidade de hoje, uma Nova Iguaçu para todos. De família Nordestina, o caçula dos seis irmãos, Anderson cria uma visão empreendedora para melhorar a qualidade de vida da cidade em que mora.” A criação de um polo industrial para pequenos e médios empresários da região, gerando mais empregos e arrecadação para o município.

Uma central de abastecimento para produtos da terra cultivados na região, estimulando sitiantes a investirem nos plantios, e consequentemente um local certo para distribuição e vendas no atacado e varejo. Nossa terra é fértil, e basta lembrar que Nova Iguaçu já foi o maior exportador de Laranja, cana e café. A terceira idade merece uma atenção especial. A criação de um núcleo para atendimento ao idoso, com especialidades; Fisioterapia, Psicologia, Alzimer, além de abrigos, a cidade só tem apenas um. Tratamento qualificado, assim tem de ser, nossos idosos retratam a nossa vida. Pude observar, temos calçadas desocupadas, ou sem calçadas, e das poucas, são irregulares ou usam floreiras, um tormento para deficientes cadeirantes. Os ônibus da cidade evitam usar as rampas eletrônicas de acessibilidade, ora, por falta de um treinamento adequado aos motoristas que dirigem e cobram ao mesmo tempo, com isso, os cadeirantes ficam por horas dependendo da boa vontade dos motoristas qualificados para este serviço. É preciso cobrar mais do poder público, esta ação, shoppings, estacionamentos de rua e mercados também não respeitam os deficientes, e será preciso criar dispositivos jurídicos para autuar com multas severas. “Quando falamos de cultura popular regional, falamos do resgate da história da cidade, as escolas municipais com a grade contendo musica, tanto presencial, quanto online,( Instrumentos musicais), canto. Eu vejo a e necessidade das escolas darem mais prioridade a seus alunos, eles são o futuro do país. O polo de carga e descarga é uma realidade, não temos um porto seco no município, e todas as mercadorias que chegam no centro em horários determinados, se perdem em engarrafamentos nas ruas laterais, congestionando as principais, um verdadeiro suplício, o porto seco vai gerar empregos, e, é isso que a cidade de Nova Iguaçu precisa. “Finalizou.”

Anderson Paullo é morador e empresário iguaçuano.

Por: Arinos Jornalista.