Jornal Povo

Flamengo sofre a maior derrota na história da Libertadores; e Dome, a de sua carreira como treinador

A derrota do Flamengo em Quito, nesta quinta-feira, entrou para a história do clube na Libertadores. Negativamente. Com o 5 a 0 sofrido para o Independiente del Valle, pela terceira rodada da fase de grupos, no Estádio Rodrigo Paz, o Rubro-Negro sofreu a sua maior goleada na história da competição.

Anteriormente, o posto pertencia a goleada de 5 a 1 sofrida para o Grêmio, no dia 26 de junho de 1984, na semifinal da Libertadores daquele ano. Apesar do resultado, o técnico Doménec Torrent afirmou que não se sente ameaçado no cargo.

— Eu não sei. Estou focado em trabalhar, os jogadores também. Se você quer falar disso, tem que falar com outras pessoas, não comigo — declarou.

Os 5 a 0 desta quarta-feira também são o maior massacre sofrido por um defesor de título de Libertadores em todos os tempos. E o Rubro-Negro não sabia o que era perder por esse placar desde 2011, quando foi goleada pelo Coritiba, no Couto Pereira, pelo Campeonato Brasileiro.

Resultado também é a pior derrota da carreira de Domènec Torrent como treinador profissional. Até então, o maior revés sofrido pelo catalão havia sido à frente do New York City, por 4 a 0 contra Toronto, na Major League Soccer.

— Sei que esse é o pior resultado do Flamengo. Agora o jogo já passou, temos que tentar ganhar o próximo jogo. É um desastre, mas são três pontos, vamos tentar nos recuperar para o próximo — declarou Domènec.

Em apenas 11 jogos a frente do Flamengo, o catalão também igualou o número de derrotas que Jorge Jesus teve pelo clube: quatro. Ao todo, Jesus teve 43 vitórias, 10 empates e só 4 derrotas pelo time rubro-negro. Dome, por sua vez, acumula agora 5 vitórias, 2 empates e 4 revezes.

Com a derrota, o Flamengo fica na segunda colocação do Grupo A com seis pontos. O Del Valle foi a 9 pontos e se isolou na liderança. O Rubro-Negro volta a campo na próxima terça-feira, contra o Barcelona-EQU, no Equador. Já os equatorianos encaram o Junior, em Barranquilla, na mesma data.

Fonte: Jornal Extra