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Veja quem é o desembargador escolhido por Bolsonaro para a vaga do STF

BRASÍLIA – Nome escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ser indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga aberta com a futura aposentadoria do ministro Celso de Mello, Kássio Nunes Marques é advogado de formação e, desde 2011, ocupa o cargo de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) na cota de vagas destinadas à advocacia -o quinto constitucional.

Após a revelação do colunista Lauro Jardim sobre a escolha de Bolsonaro, o nome de Kássio recebeu manifestação de apoio de um dos principais líderes do Centrão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é alvo das investigações da Lava-Jato. Nogueira afirmou em uma rede social: “Todos nós do Piauí estamos na torcida para que se concretize a indicação do Dr. Kassio Nunes como novo ministro do Supremo Tribunal Federal, que seria o primeiro piauiense em mais de 50 anos no STF. Atual desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ele é considerado um dos desembargadores federais mais produtivos entre seus pares e todos que conhecem a sua trajetória sabem da competência e comprometimento do Dr. Kassio Nunes com o seu trabalho”.

Nunes havia sido nomeado para o cargo de desembargador federal pela então presidente Dilma Rousseff, após ter sido o mais votado em lista tríplice da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo fontes da política do Piauí, Nunes tinha bom trânsito com o então governador Wilson Martins, do PSB.

Seu nome já apareceu como cotado a vagas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas não estava entre os favoritos para o STF. O nome ganhou força nos últimos dias, segundo o colunista Lauro Jardim.

Em uma entrevista concedida ao site “Conjur”, Nunes afirmou que a prisão após condenação em segunda instância não deve ser obrigatória e defendeu que seja analisada caso a caso por cada juiz. Na sua interpretação, a primeira decisão do STF sobre o assunto havia sido nesse sentido –depois o STF reviu o entendimento e estabeleceu a prisão apenas após o trânsito em julgado.

Fonte: O Globo