A novela Dodi deve ganhar novos capítulos nesta semana. Após retornar da Europa, o empresário do volante, Carlos Escuro, planeja vir ao Rio de Janeiro nos próximos dias para sentar com o Fluminense e ouvir a última proposta de renovação do contrato do jogador, que termina em dezembro. Depois de aceitar esticar o prazo para uma resposta, a diretoria aguarda o agente para encerrar a negociação, seja com final feliz ou não, afinal, descarta loucuras para permanecer com o atleta.
Aos 24 anos e com 71 jogos com a camisa tricolor, Dodi se firmou como titular de Odair Hellmann e continua sendo o plano A do clube. Mas a diretoria já começou a monitorar nomes no mercado para plano B, de olho em um eventual substituto para o volante no elenco para 2021. Em entrevista no início do mês, Escuro negou que esteja conversando com outros clubes ou fazendo leilão pelo jogador e garantiu que a prioridade é do Fluminense para a renovação.
Reserva até o início da temporada, Dodi virou titular na reta final do Campeonato Carioca e atualmente é um dos poucos com “vaga cativa” no time. Já podendo assinar pré-contrato com outro clube, o estafe do jogador quer uma valorização, e a primeira oferta foi considerada muito abaixo do pretendido. O Fluminense subiu os números e apresentou uma proposta nos mesmos moldes de Luccas Claro: contrato de dois anos e dois aumentos, um imediato e outro de 2021 para 2022.
Dodi tem três representantes, e Escuro, que foi quem descobriu o atleta, é o principal. Seus dois sócios com participação no jogador são Márcio Bittencourt – que tem o mesmo sobrenome do presidente tricolor, mas não são parentes – e Tadeu Cruz. O volante tem recebido sondagens com três vezes mais do que seu salário no Fluminense, mas qualquer decisão precisa passar pelo trio de agentes. A reportagem apurou que há divergência até mesmo entre os empresários sobre ficar ou sair.