O Fluminense começou mal no desafio de manter no segundo turno do Brasileiro o bom aproveitamento do primeiro. O time de Odair Hellmann saiu do G4 e vê a concorrência se aproximar após a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no Maracanã.
O tropeço em casa significou o fim de uma série de oito jogos sem perder, sequência que começou a partir da eliminação na Copa do Brasil. Ou seja, a dedicação exclusiva à Série A trouxe um efeito positivo que o tricolor tentará não transformar em pó.
Além de ver o próprio Grêmio e o Palmeiras reduzirem a distância (dois e um ponto, respectivamente), o tricolor — agora em quinto — desperdiçou a chance de passar o Flamengo. Ainda que no saldo de gols, seria algo, no mínimo, simbólico para deixar em negrito os números da boa campanha atual.
Contra o Grêmio, o Flu teve problemas na criação. O meio-campo se viu distante do ataque e esse problema de conexão, que não teve a ver com a chuva no Rio, foi crucial para o desfecho do jogo. Muito desse cenário teve a ver com a ausência de Nenê e, de última hora, Yago Felipe, que testou positivo para Covid-19 antes do jogo.
O gol dos visitantes saiu no primeiro tempo, fruto de uma saída rápida que usou com eficiência as brechas defensivas do Flu. A batida cruzada de Churín achou Pepê quase dentro do gol.
Odair recorreu a Ganso e Marcos Paulo logo após o intervalo, mas isso não sanou os problemas do Flu. Quanto ao camisa 10, o repertório teve escolhas equivocadas, passes mal dados e uma inoperância geral.
Em contrapartida, o Grêmio armou o gatilho para matar o jogo no contra-ataque, mas pelo menos o Flu escapou de problemas maiores. Na ânsia de afastar uma bola cruzada, Hudson acertou uma cotovelada em Nino. Fogo amigo. Além de perder o jogo, o zagueiro saiu com o rosto machucado.
Fonte: Jornal Extra