Com menos de 40 horas até as urnas serem abertas, o Tribunal Regional Eleitoral decidiu, nesta sexta-feira (13), afastar o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (PR) do cargo.
O tribunal já havia confirmado a cassação da chapa vencedora em 2016 por abuso de poder econômico e caixa dois, mas o julgamento dos recursos ficou parado por causa da pandemia. Lisboa foi condenado por ter omitido a contratação de carros de som das contas de campanha, além de divulgar notícias injuriosas contra adversários em sites.
O relator do caso, o desembargador Ricardo Alberto votou por deferir os recursos e manter o alcaide no cargo, ainda mais em face das eleições tão próximas. Ele foi acompanhado por Vitor Marcelo e Gustavo Teixeira.
No entanto, venceu a divergência aberta por Cláudio dell’Orto, que defendeu o afastamento do prefeito: além de Paulo César e Guilherme Couto, o presidente da corte, Cláudio Brandão de Oliveira deu o voto de minerva.
A defesa do prefeito de Nova Iguaçu ressalta que o julgamento não interfere em sua candidatura à reeleição, que já está deferida: sua foto vai estar nas urnas eletrônicas no domingo.
“Lisboa ainda não foi notificado da decisão e se mantém no cargo. Ele recorrerá ao TSE e confia plenamente na sua absoluta inocência de todas as injustas acusações”, diz, em nota.
Fonte: Extra Online.
Por: Arinos Monge.