A Polícia Militar preparou um grande esquema de segurança para as eleições, que acontecem no próximo domingo (15). Ao todo, 22 mil agentes foram mobilizados e até drones serão usados para monitorar a movimentação de pessoas.
O objetivo, segundo a PM, é atuar de forma preventiva e intervir com agilidade em situações de emergência.
Por questões estratégicas, a PM não divulgou o número de drones que serão usados.
“As aeronaves remotamente pilotadas, popularmente chamadas de drones, serão empregadas pela primeira vez num grande evento. Essa primeira experiência será aplicada na Região Metropolitana, onde há uma complexidade maior”, explica a porta-voz da Polícia Militar, Tentente-Coronel Gabryela Dantas.
Ainda segundo a porta-voz, os equipamentos são de última geração e têm “grande potência de visualização”.
Pilotados remotamente por especialistas do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Corporação, os drones vão sobrevoar bairros da Região Metropolitana e transmitir imagens em tempo real para os centros de operações instalados no Quartel General, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no GAM e até para aparelhos celulares de comandantes de unidades estratégicas.
Os policiais estarão presentes nos 4.892 locais de votação e em vias urbanas e rodovias. A Polícia Militar atuará ainda na escolta das urnas eletrônicas e na segurança dos polos eleitorais, onde são guardadas as urnas para a contabilização dos votos.
Guarda Municipal
Já a Guarda Municipal atuará com 960 guardas em apoio às eleições no Rio.
Desse total, 520 agentes vão atuar em 141 locais de votação definidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), realizando ações de ordenamento urbano, fiscalização de trânsito e coibindo aglomerações.
Os outros 440 guardas pertencem a grupamentos especiais da GM-Rio e darão apoio às unidades operacionais no entorno dos locais de votação e poderão ser acionados em caso de necessidade.
As equipes trabalharão em turnos, a pé e também com auxílio de 58 viaturas e 12 motocicletas em todas as regiões da cidade, auxiliando a população na chegada às seções eleitorais.
Fonte: G1