Jornal Povo

Fluminense busca meio-termo para renovação com Dodi; veja detalhes da última proposta

Ainda sem previsão de encerramento, a novela Dodi continua ganhando capítulos em sua reta final. Após receber uma contraproposta cerca de três vezes maior do estafe do volante de 24 anos, cujo contrato se encerrar em dezembro, o Fluminense aceitou a pedida de quatro anos de contrato e reformulou a sua oferta na semana passada.

O Fluminense elevou os números com progressão de salário durante o tempo de contrato do jogador, que atualmente ganha R$ 70 mil por mês. Se antes a proposta era de vencimentos de R$ 100 mil a R$ 130 mil, na nova oferta o “piso” subiu para R$ 150 mil. E o clube passou a oferecer R$ 170 mil no segundo ano, R$ 190 mil no terceiro e R$ 220 mil no quarto. Além disso, aumentou o valor das luvas de R$ 600 mil para R$ 1 milhão, diluídos nas remunerações mensais.

Porém, o aumento ainda fica distante da valorização pretendida. Na contraproposta do estafe de Dodi, foram pedidos salários na faixa de R$ 250 mil e luvas de R$ 2 milhões, o que no fim do contrato totaliza R$ 15 milhões mais comissão parcelada. A última oferta do Fluminense chega a R$ 10,5 milhões, somados os quatro anos de vínculo (não estão sendo considerados os encargos trabalhistas nos cálculos). Os empresários do volante estão analisando os números e ainda não deram uma resposta.

Pelas cifras, a diretoria tricolor aparenta buscar um meio-termo para conseguir fechar o negócio. Procurado pela reportagem, o Fluminense manteve o posicionamento de não se manifestar sobre propostas e valores de negociações. A vontade de Dodi pode pesar na decisão. O volante se sente à vontade no clube e já manifestou a amigos o desejo de ficar, enquanto seus companheiros fazem lobby pela renovação, seja em entrevistas ou em postagens nas redes sociais.

Tanto a contraproposta quanto a nova oferta do Fluminense foram passadas em conversas entre Tadeu Cruz, um dos três representantes do atleta, e o presidente do clube, Mário Bittencourt. Dodi tem outros dois representante. O principal deles é Carlos Escuro, que tem liderado as negociações que começaram no início do segundo semestre, e Márcio Bittencourt, sócio com participação no jogador, que está nas Laranjeiras desde 2018 e soma até aqui 73 jogos e dois gols.

Fonte: Ge