O Ministério Público disse que Prefeitura do Rio fazia pagamentos a empresas por conta da propina mesmo ’em situação de penúria’ e que o valor arrecadado pela organização criminosa chega a R$ 50 milhões.
Integrantes do MP e da Polícia Civil fluminense concedem entrevista coletiva nesta terça-feira (22) sobre a operação que prendeu o prefeito da capital, Marcelo Crivella (Republicanos).
O prefeito nega as acusações e diz ser vítima de “perseguição política“.
O subprocurador-geral afirmou ainda que há indícios de que a “organização criminosa não se esgotaria” ao fim do mandato e, por isso, houve o pedido de prisão.
A investigação aponta a existência de um “QG da Propina” na Prefeitura do Rio e Crivella seria o líder da organização criminosa. No esquema, de acordo com as apurações do MP, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.
A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, que deu a ordem de prisão, determinou o afastamento de Crivella a 9 dias do fim do mandato.
O investigador também descartou que a ação tenha ocorrido agora por qualquer interesse político.