Jornal Povo

Everton Ribeiro deixa decisão nas mãos do Flamengo, e clube exige acordo de até R$ 65 mi por venda ao Al Nassr

Meia está relacionado para partida contra o Grêmio e aguarda negociação que se arrasta desde agosto. Árabes perdem prazo de proposta inicial, e cariocas definem condição nesta quarta: 7 mi de euros mais 3 por metas

A conexão Rio de Janeiro – Dubai segue a todo vapor, e o Flamengo botou as cartas na mesa para negociar seus jogadores. Enquanto conversa com o Al Ain por Michael, a diretoria definiu condições nesta quarta-feira para vender Everton Ribeiro para o Al Nassr: 10 milhões de euros entre pagamento e premiações (R$ 65,2 mi), e os árabes têm pouco mais de 24 horas para dar o ok e concluir o negócio.

Éverton Ribeiro comemora gol em Botafogo x Flamengo — Foto: André Durão

Everton Ribeiro treinou normalmente na manhã desta quarta no Ninho do Urubu e está relacionado para encarar o Grêmio, quinta-feira, em Porto Alegre, em jogo atrasado do Brasileirão. O meia deu o ok aos árabes para negociação, tem termos definidos para um contrato longo, mas deixou claro que não forçará a saída e a decisão está 100% nas mãos do Flamengo.

O interesse do Al Nassr no meia que se destacou no Emirados Árabes jogando pelo Al Ahli é antigo. No fim de agosto, o clube fez uma oferta de pouco menos de 4 milhões de euros, recusada pelo Flamengo na véspera da vitória por 5 a 3 sobre o Bahia. No início de janeiro, o time de Dubai voltou a carga, formalizou uma oferta e recebeu uma contraproposta válida por 72 horas, conforme informado nesta quarta.

Na ocasião, o Flamengo tinha exigências para gerar receita neste primeiro trimestre e fez a pedida que totalizava 8 milhões de euros (R$ 52 mi), sendo 6 mi pela venda e 2 em metas. O prazo expirou, o clube se aproximou do valor previsto com as vendas de Lincoln e Yuri César e a realidade do mercado mudou.

Duas semanas depois, o Al Nassr deu o ok para a contraproposta do Flamengo no início da semana, mas o documento “não vinculativo” (termo usado no mercado da bola para autorizações que não tornam obrigatório o acerto nem mesmo dentro do prazo) já não tinha mais validade. Diante da situação, o clube rubro-negro fez uma segunda contraproposta.