Homens não identificados atearam fogo em um ônibus, nesta sexta-feira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As primeiras informações dão conta de que o veículo da empresa Santo Antônio, que fazia a linha Estrada da Pedrinha x Sarapuí, foi apedrejado e interceptado, na altura da Avenida Presidente Kennedy, no Bairro Corte Oito, nas proximidades da Favela da Mangueirinha.
O motorista e os passageiros foram obrigados a descer do coletivo, e o veículo foi incendiado. Ainda não se sabe o motivo do ataque. PMs do 15º BPM (Duque de Caxias) foram para o local. Não há informações de feridos.
Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor), com o ataque desta sexta-feira, já são 222 o número de ônibus incendiados no Estado do Rio de Janeiro, desde 2016. Abaixo, a íntegra da nota da Fetranspor.
“A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) lamenta mais um ataque a ônibus na Baixada Fluminense. Desta vez, o incêndio criminoso aconteceu com um veículo da empresa Transportes Santo Antônio, que fazia o trajeto Estrada da Pedrinha x Sarapuí.
Um grupo jogou pedras no coletivo e forçou a sua parada na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Corte 8, próximo à favela da Mangueirinha. Os passageiros foram obrigados a desembarcar, e o veículo foi incendiado em seguida. Não houve feridos.
Este é 62º ônibus incendiado de empresas filiadas ao Setransduc, sindicato que atua na região de Duque de Caxias e Magé, desde 2016. O quarto no curto espaço de tempo de novembro do ano passado até hoje (29/01). Com isso, sobe para 222 o número de ônibus incendiados no Estado do Rio desde 2016. Destes, mais de 40% eram climatizados.
Tais ações impactam diretamente a população, que sofre com a redução da oferta de transportes. Um ônibus incendiado deixa de transportar cerca de 70 mil passageiros em seis meses, tempo que seria necessário para a recomposição da frota. É importante lembrar, no entanto, que a inexistência de seguro para este tipo de sinistro e a crise econômica do setor, que tem feito as empresas perderem a capacidade de investimentos, tornaram completamente inviável a reposição de ônibus incendiados.”
Fonte: Google.