Inauguração ocorre após uma série de atrasos. Unidade abre as portas com 150 leitos – metade da capacidade instalada. Evento foi marcado pela aglomeração de dezenas de pessoas.
Depois de sucessivos adiamentos, o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) inaugurou, na manhã deste sábado (3), o Hospital Modular de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A expectativa é que, ao longo do dia, a unidade comece a receber os primeiros pacientes com Covid-19.
O hospital vai ser aberto com 150 leitos, metade da capacidade instalada (300). Segundo a Secretaria estadual de Saúde, as transferências de pacientes serão feitas gradualmente para os 60 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 90 de enfermaria, na primeira fase de funcionamento.
“Inauguramos esse hospital. Esse hospital que, eu não tenho dúvida, ainda que tenha feito parte de um tempo de acusações, era um hospital pra ser preparado e depois retirado. Era um hospital que custaria mais de R$ 60 milhões pra colocar, e depois mais de 20 [milhões] pra ser retirado”, disse Castro.
“É um hospital de altíssima complexidade. A questão de gases, todos os equipamentos, as normas técnicas… É um hospital de primeiro mundo. E ser chamado de hospital de campanha, ou até mesmo de modular, diminui, muitas vezes, a importância e o tamanho de um hospital como esse. Um hospital de 300 leitos construído em menos de um ano. A gente tem a mania de olhar o copo meio vazio, (…) mas é um grande equipamento em menos de um ano”, acrescentou.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que, depois da pandemia, as vagas passarão a ser usadas como leitos de retaguarda para o atendimento na Baixada Fluminense.
“Estamos acompanhando o dia a dia da evolução pandemia. Esse hospital, no momento, ele é pra Covid. (…) Mas, quando terminar essa pandemia, com a vacinação e outros cuidados normais, ele vai ser transformado em outro hospital. Ou vai ser um retaguarda pra Baixada Fluminense, regional, ou um outro tipo de hospital”, detalhou o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves
As obras do Hospital Modular terminaram em junho de 2020, e custaram ao estado R$ 50 milhões. Desde o início do ano, uma série de imbróglios impediram que a unidade começasse a funcionar.
E a unidade, batizada de Dr. Ricardo Cruz, em homenagem a um dos cirurgiões mais respeitados do país e que morreu com Covid, está com vagas abertas. Profissionais de saúde que tiverem interesse nas oportunidades podem acessar o site Ideias.
Fonte: G1