Governador falou sobre enfrentamento à pandemia e ao desemprego
Rio – O governador do Rio, Cláudio Castro, assinou na tarde deste sábado (1), o termo de assunção de cargo, no Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Castro fez um pronunciamento sobre as medidas que deve tomar para combater a pandemia de covid-19, o desemprego e a violência. Na manhã de hoje, ele foi empossado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
“Eu falei desde cedo que não era um dia de celebração, mas um dia para que a gente entendesse a responsabilidade desse novo tempo”, começou Castro. “Hoje tomo posse como governador do Rio de Janeiro, e considero que não é coincidência ser no Dia do Trabalhador. Se tem algo em que acredito, é na força do trabalho”, continuou ele.
Em seu discurso, o governador disse que sua principal missão é olhar para todo o estado do Rio, mas, especialmente, para a população mais vulnerável. Ele se comprometeu a criar ou intensificar políticas públicas para auxiliar os mais impactados pela pandemia. Castro também prestou solidariedade às mais de 44 mil famílias que perderam parentes para a doença.
“Lá na frente, quero que meus filhos se orgulhem de eu ter tido como foco gerar empregos e combater a fome e a miséria. Também quero ser reconhecido como alguém que fez o possível e o impossível para combater a pandemia aqui no nosso estado, acreditando na ciência, mas sem deixar de ouvir cada posição dos diversos setores”, declarou o governador, que ainda afirmou que todos os municípios serão tratados da mesma maneira.
“Temos provado que cada município é tão importante quanto o outro. Não é à toa que determinei a entrega igualitária das 5,8 milhões de doses de vacina em todo o estado. Não houve e não haverá privilégio. Não há cor de bandeira partidária que me impedirá de promover as políticas públicas necessárias, seja ela qual for. Eu garanto, vamos fazer muito”.
restaurantes do povo, que, segundo ele, devem servir 25 mil refeições em diferentes regiões do estado.
O governador também falou sobre o Rio ter 1,6 milhão de desempregados, mas lembrou que em março, o estado foi o quinto a mais gerar emprego, com 13 mil vagas abertas. No pronunciamento, ele disse que vai investir ainda mais em saúde, destinando recursos para as prefeituras fortalecerem postos e hospitais.