Jornal Povo

Chefe da maior milícia do Rio, Ecko morre após ser baleado e preso pela Polícia Civil

Criminoso foi capturado durante uma operação sigilosa no bairro de Paciência, na Zona Oeste

Rio – Morreu na manhã deste sábado (12), Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos maiores milicianos do Rio de Janeiro, durante uma operação da Polícia Civil no bairro de Paciência, na Zona Oeste do Rio. Ele chegou a ser socorrido de helicóptero e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ecko foi encontrado em casa, com esposa e filhos.Imagens obtidas pelo Dia mostram que o chefe da maior milícia do Rio estava consciente. Ele foi baleado pelo menos duas vezes pouco abaixo do peito durante o cerco da Polícia Civil. A operação, batizada de Dia dos Namorados, é parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de asfixiar o braço financeiro das organizações criminosas.

Ecko liderava a maior milícia do Rio de Janeiro, que atua na Zona Oeste e regiões da Baixada Fluminense. Ele foi encontrado na casa de parentes na comunidade das Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio. O criminoso estava ao lado de esposa e filhos.

Nas redes sociais, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, agradeceu ao governador do Rio Cláudio Castro pela confiança para que a operação fosse realizada. “Missão dada pelo senhor e cumprida pela SEPOL”, escreveu ele. 

A ação deste sábado foi coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), com apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Serviço Aeropolicial (SAER).

Os agentes da Draco apuram a informação de que mais de 40 milicianos armados circulam pela comunidade constantemente. Segundo a polícia, vestidos com roupas escuras, colete a prova de balas, touca ninja e portando fuzis, os paramilitares monitoram a movimentação na Gardênia.