Jornal Povo

POEMAS & POESIAS:”Mundo de ambiguidades”

Por: Dr. Luiz Alberto Barbosa, Juiz se Direito e Escritor.

Nesse mundo de ambiguidades, distorcemos nossas emoções, confundimos nosso coração, negamos o óbvio com medo que descubram nossos defeitos, acreditamos na perfeição inexistente e fazemos ping-pong com nossos sentimentos. Nos enganamos e nos escondemos atrás de um disfarce que logo será descoberto, com receio dos julgadores de plantão, doidos para apontarem o dedo e proferirem uma condenação sem possibilidade de recurso, e que se espalhará pelos quatro cantos. Isso não deve nos abater, pois “até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão, ensinava Confúcio. Sempre somos lançados a tendências e guiados por elas, e ou pensamentos julgadores que estão sedimentados em nossa memória profunda e que decorrem do que a sociedade espera e aceita da gente: que não sejamos fracassados, que sejamos sempre belos, jovens e ricos. Somamos isso, aos subprodutos de uma série de conhecimentos – nem sempre bons -, que adquirimos em toda fase da vida com nossas vivências pregressas. Descobri que aprender sem pensar, é tempo perdido. Infelizmente, tudo isso não tem prazo de validade, e cabe a nós sabermos o momento exato de descartamos essas vibrações que nos causam dor, temor e nos sugam a alegria de viver. Aprendi com Confucio que “Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam”. Poderia existir um remédio para eliminarmos essa substância tóxica chamada “pessimismo” e, com ele, nos livrarmos dos maus pensamentos, maus sentimentos e das más atitudes. Afinal, “Nem todos podem ser ilustres; mas todos podem ser bons, também aprendi com Confúcio.
Autor:Luiz Alberto Barbosa.