Jornal Povo

‘Seguiremos cobrando essas respostas’, diz Instituto Marielle Franco sobre possível envolvimento de bicheiro no crime

No dia seguinte do promotor do Ministério Público Diogo Erthal, do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), dizer que investiga a possível participação do bicheiro Rogério de Andrade no assassinato da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, motorista dela, em 2018, o Instituto Marielle Franco divulgou uma nota nas redes sociais dizendo que “o assassinato de Marielle deve ser lido como um ponto chave para a desmobilização de grupos ilegais no estado do Rio, desde a milícia à contravenção”.

Uma referência a Operação Calígula, deflagrada na terça-feira, que tve como alvo Andrade e o PM reformado Ronnie Lessa, réu pela morte de Marielle. Segundo as investigações, eles eram próximos. A ação cumpriu 12 mandados de prisão, incluindo os dos delegados Adriana Belém (ex-titular da 16ª DP, na Barra da Tijuca) e Marcus Cipriano, suspeitos de participar do esquema de contravenção liderado por Rogério, banqueiro de uma rede de jogos de azar. Ele e seu filho, Gustavo de Andrade, número dois na hierarquia da organização, estão foragidos, e foram incluídos na lista de difusão vermelha da Interpol.

Confira a íntegra da nota:

“Mais uma notícia que coloca em evidência que o destino da democracia e da justiça do país dependem da resolução desse caso. O assassinato de Marielle deve ser lido como um ponto chave para a desmobilização de grupos ilegais no estado do Rio, desde a milícia à contravenção.

Foto: Rafaela Cassiano

A cada denúncia, operação e ação gerada a partir da investigação do caso de Marielle, devemos reforçar a necessidade das autoridades responderem quem mandou matar Marielle e porquê.

Nós, da família e do Instituto Marielle Franco, seguiremos cobrando essas respostas”.