Jornal Povo

Mulher é morta a tiros ao lado dos filhos no Centro do Rio; ex-marido é o principal suspeito

A cabeleireira Sarah Jersey Nazareth Pereira, de 23 anos, foi morta a tiros dentro de casa ao lado dos dois filhos, um de dois meses e o outro de 4 anos, na madrugada desta terça-feira (26), na Rua Tadeu Kosciusko, esquina com a Rua Riachuelo, no Centro do Rio. O principal suspeito do crime o é ex-marido da vítima, Queven da Silva e Silva, de 26 anos, morador do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Ele possui 47 anotações criminais, incluindo roubo, tráfico de drogas e homicídio, e estava foragido da Justiça do Rio desde 2016. Contra, ele há pelo menos oito mandados de prisão em aberto. Após o crime de hoje, ele fugiu, mas foi localizado e preso nas imediações do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa.

No quarto onde estava Sarah, peritos da Polícia Civil encontraram 16 cápsulas de pistola. Há aproximadamente dois meses o assassino já teria tentado matar a ex-companheira com uma facada no pescoço.

Na ocasião, Sarah ficou internada por alguns dias no Hospital Municipal Souza Aguiar. De acordo com policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que estiveram no local, o rapaz teria chegado à casa da vítima por volta de 4h20 e feito três disparos para cima. Ao entrar na casa, Queven atirou diversas vezes contra a mulher, que morreu na hora.

Pouco depois das 9h35 um carro de remoção da Defesa Civil chegou ao local para retirar o corpo de Sarah. Às 9h41, o veículo saiu em direção ao Instituto Médico-Legal (IML) do Centro. A mãe da jovem, desesperada, acompanhou a retirada do corpo. Ela não falou com a imprensa.

Preso horas depois do crime

Queven foi preso por uma equipe do Bairro Presente durante patrulhamento nas imediações do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no fim desta manhã. Uma equipe o encontrou amarrado por traficantes dos Morros dos Prazeres, favela em Santa Teresa onde morava e para onde fugiu. Ele foi abordado nas proximidades da Rua Almirante Alexandrino, com a Rua Áurea. Queven tem 47 passagens pela polícia, por crimes homicídio, roubo e tráfico, e mandados de prisão em aberto. O último mandado, por roubo majorado (uso de arma de fogo mediante violência ou ameaça), foi expedido em abril de 2021 pela 41ª Vara Criminal do Rio. Segundo testemunhas, ele tem um histórico de ser violento e chegou a jurar a vítima de morte há dois meses.