Jornal Povo

Polícia prende um dos suspeitos de matar o ator Jeff Machado; outro ainda é procurado

Jeander Vinicius da Silva, segundo suspeito da morte do ator Jeff Machado, é preso no Rio — Foto: Betinho Casas Novas/TV Globo

Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) prenderam, na manhã desta sexta-feira, um dos suspeitos pela morte do ator Jeff Machado, em janeiro deste ano. Jeander Vinicius da Silva Braga foi preso em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio. O produtor de TV Bruno Rodrigues ainda é procurado. Os dois foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. Além da morte de Jeff, eles são acusados de ocultar o corpo da vítima numa casa em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.

Segundo os investigadores, um cerco foi montado por volta das 6h para tentar localizar Jeander. A polícia trabalhava com três possíveis endereços, nos quais o garoto de programa poderia ter se escondido. A localização do suspeito só foi possível com a ajuda de moradores da região, que o denunciaram.

Até às 10h30, Bruno não havia sido localizado. A Polícia Civil acredita que a defesa do produtor peça um habeas corpus à Justiça. Rodrigo Alvim Enseki, namorado do produtor, presta esclarecimentos sobre o caso nesta manhã. Ele foi localizado na casa da mãe de Bruno, em Campo Grande.

O Ministério Público do Rio pediu, na tarde de quinta-feira, a prisão temporária do produtor de TV Bruno Rodrigues e Jeander Vinicius da Silva Braga, suspeitos de matar Jefferson Machado Costa. Os dois, segundo a polícia, teriam estrangulado o ator, num crime premeditado, além de terem ocultado o corpo da vítima. O pedido foi assinado pelo promotor de Justiça Sauvei Lai, da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro.

“Os ora indiciados são suspeitos de praticarem os crimes de homicídio e de ocultação de cadáver contra Jefferson, aproveitando-se do momento em que mantinham relação sexual com a vítima para pôr em prática plano criminoso, estrangulando-a e colocando o seu cadáver em um baú, para, posteriormente, ocultá-lo no terreno do imóvel alugado por Bruno, onde o enterraram e concretaram a cerca de dois metros de profundidade”, diz o documento.