
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (6), uma operação nas comunidades do Quitungo e da Fé, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, contra uma quadrilha especializada em extorsão. O objetivo da operação é cumprir 31 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra menores ligados ao tráfico de drogas. Até o momento, 10 pessoas foram presas.
De acordo com a corporação, o grupo tomou o controle de um prédio residencial com 24 unidades, localizado no entorno do Quitungo, e determinaram a obrigatoriedade de pagamento dos aluguéis diretamente à associação de moradores da comunidade, caso contrário, deveriam deixar o prédio.
O delegado Fábio Asty, titular da 38ª DP (Brás de Pina), afirmou que em dezembro do ano passado, os moradores foram comunicados de que os traficantes seriam os donos dos apartamentos e os aluguéis, de R$ 700, deveriam ser pagos à associação de moradores. A quadrilha já teria movimentado mais de R$ 500 mil apenas nesse prédio.
“Hoje a gente conseguiu reintegrar a posse desse prédio, que foi a origem da nossa investigação, e foi tomado pela organização criminosa. As pessoas que estavam nos apartamentos foram retiradas para que o proprietário tivesse a reintegração de posse. O proprietário desse prédio não reside mais na localidade por ter medo da organização criminosa, em razão das ameaças que já sofreu”, explicou o delegado.
Segundo as investigações, que tiveram início em dezembro de 2022, o responsável pela associação de moradores, conhecido como Edson Pinguelo, atuaria a mando do líder do tráfico do Quitungo, Thiago do Nascimento Mendes, vulgo Belão.
“Hoje a gente conseguiu reintegrar a posse desse prédio, que foi a origem da nossa investigação, e foi tomado pela organização criminosa. As pessoas que estavam nos apartamentos foram retiradas para que o proprietário tivesse a reintegração de posse. O proprietário desse prédio não reside mais na localidade por ter medo da organização criminosa, em razão das ameaças que já sofreu”, explicou o delegado.
Segundo as investigações, que tiveram início em dezembro de 2022, o responsável pela associação de moradores, conhecido como Edson Pinguelo, atuaria a mando do líder do tráfico do Quitungo, Thiago do Nascimento Mendes, vulgo Belão.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, na região do Complexo da Penha, dez escolas foram impactadas pela operação, afetando cerca de 1,2 mil alunos.
Ainda na região do Complexo da Penha, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Clínica da Família Aloysio Augusto Novis mantém o atendimento à população, no entanto, as atividades externas, como as visitas domiciliares, estão suspensas.