Crime teria ocorrido no Colégio Estadual Barão de Mauá, em Duque de Caxias
A estudante Jéssica Ribeiro (16) disse ter sofrido intolerância religiosa vinda do diretor de adjunto do Colégio Estadual Barão de Mauá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Jéssica foi para o colégio com cabelo raspado e as guias tradicionais de Candomblé, o que a levou a ser questionada se estava com piolho. Ela foi iniciada na religião no fim do ano passado, e foi autorizada a seguir os estudos pela internet, enquanto passava pelo período de reclusão religiosa.
A estudante escolheu a escola Barão de Mauá para seguir o sonho de ser professora, já que a unidade forma profissionais de educação. Por esse motivo, ela revela que não esperava viver tal situação, e denuncia o diretor adjunto, Bruno Albert, como o autor dos comentários.
“Me machucou muito, porque eu não tinha acreditado que aquilo tinha acontecido, principalmente por ter vindo de um corpo docente que sempre me tratou muito bem.”, disse a aluna.
A família da jovem registrou a ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que investiga a intolerância religiosa. Além dessa, ainda foi encaminhada uma denúncia ao Ministério Público (MPRJ).
Eles estão recebendo apoio de autoridades e líderes religiosos; e o Centro de Tradições Afro-Brasileira, o CETRAB acompanha o caso.
