Leandro Machado teria fornecido dois veículos utilizados no assassinato
O policial militar Leandro Machado da Silva (39) é investigado por envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo (42), assassinado no Centro da cidade na última segunda-feira (26). Além disso, seria integrante de uma organização criminosa responsável por execuções no Rio.
Segundo as investigações, o agente teria fornecido dois veículos utilizados no crime da semana passada. Ele ainda trabalha como segurança de Vinícius Pereira Drumond, filho do falecido contraventor que controlava o jogo do bicho na Zona Leopoldina, Luizinho Drumond.
“Foi um crime com requinte de crueldade, à luz do dia. Foram 18 disparos à queima roupa que revelam a assinatura de um determinado grupo criminoso que já vem sendo investigado. É um grupo perigoso, que atua mediante a pagamento de contratação independente de quem for a vítima”, disse o delegado Felipe Cury, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Nesta segunda (4), aconteceu uma coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, que reuniu, além de Cury, o secretário da Polícia Civil, Marcus Amin, e os delegados Alexandre Herdy e Rômulo Assis. Eles identificaram que a vítima estava sendo monitorada desde o dia 22 até a última segunda (26), pelo segundo suspeito identificado como Eduardo Sobreira Morais.
As investigações apontam que um dos veículos foi usado para monitor a vítima, enquanto o outro foi utilizado pelos executores, mas ambos foram vistos no dia do crime. O primeiro seguiu o advogado de casa até o trabalho e ficou no local até a chegada do segundo carro, de onde desceu o assassino, que atirou 18 vezes na direção de Rodrigo.
“A vítima foi atingida por 21 tiros devido a entrada e reentrada. O carro em que estava o executor fugiu para Avenida Brasil, mas rastreamos e esse veículo teve a placa identificada, mas era clonada”, alegou Cury.