Jornal Povo

Lancha pega fogo em Cabo Frio, na Região dos Lagos, e deixa seis feridos; três vítimas são crianças

Uma lancha pegou fogo em Cabo Frio, na Região dos Lagos, deixando seis pessoas feridas, sendo três delas crianças. As vítimas, exceto o piloto, são membros da mesma família, residentes em Montes Claros (MG), e estavam realizando um passeio. Inicialmente, todos foram levados para o Hospital São José Operário, a cerca de 10 minutos do local do acidente, mas posteriormente precisaram ser transferidos para hospitais em São Gonçalo, Nilópolis e Araruama, devido às queimaduras graves em mais de 50% do corpo.

O casal Leni Eustáquia, de 29 anos, e Rafael Junio de Oliveira Larangot, de 34 anos, acompanhados de seus três filhos, Miguel (4 anos), Gabriel (8 anos) e Rafaela (9 anos), estavam a bordo, juntamente com o piloto Giovanni Santos de Brito, de 30 anos.

Momento em que bombeiros retiravam as vítimas da água — Foto: Reprodução / RLagos
Momento em que bombeiros retiravam as vítimas da água — Foto: Reprodução / RLagos

O incidente ocorreu entre o canal do Itajuru e a Ilha do Japonês, próximo ao bairro da Passagem. Testemunhas relatam que o motor da lancha parou durante o passeio e, ao tentar religá-lo, o equipamento superaqueceu e explodiu. Após o acidente, todas as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico em estado grave.

As operações de resgate foram agilizadas devido a um treinamento conjunto entre a Marinha e a Secretaria de Segurança do município que estava ocorrendo nas proximidades. O secretário de Segurança, André Magalhães, destacou que sua equipe estava próxima ao local da explosão, o que facilitou o socorro rápido às vítimas.

O proprietário da embarcação foi identificado e encaminhado para prestar depoimento na Capitania dos Portos, que está investigando o incidente. As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas.

À espera das vítimas: heliponto do Hospital Alberto Torres foi molhado para evitar que helicóptero levante muita poeira — Foto: Divulgação
À espera das vítimas: heliponto do Hospital Alberto Torres foi molhado para evitar que helicóptero levante muita poeira — Foto: Divulgação

Resgate rápido

Quando a lancha entrou em chamas, o resgate foi facilitado porque ocorria, no mesmo local, um treinamento entre integrantes da Marinha e da Secretaria de Segurança do município. Quem conta isso é André Magalhães, titular da pasta de Segurança, que detalha que sua equipe estava a 100 metros da embarcação no momento da explosão.

— Todos tiveram queimaduras. Nós socorremos a família a tempo de não ter uma tragédia maior — observa André Magalhães.

De acordo com o secretário de Segurança, o dono da embarcação foi localizado e encaminhado a prestar depoimento na Capitania dos Portos, que investiga o caso.