Jornal Povo

Polícia apreende dez máquinas caça-níqueis em bar do Centro do Rio que pertenceria a comerciante assassinado em Vila Isabel

Polícia apreende máquinas de jogo ilegal no bar Centro Real, no Centro
Polícia apreende máquinas de jogo ilegal no bar Centro Real, no Centro — Foto: Leo Martins

Policias da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) responsáveis por investigar a morte do comerciante e empresário Antônio Gaspazianne Mesquita Chaves, de 33 anos, que teve o carro atingido por cerca de 20 tiros, neste domingo, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, encontraram mais um indício de que o crime pode estar ligado à contravenção. Em um bar, localizado no Centro do Rio, que pertenceria ao comerciante, agentes da especializada apreenderam dez máquinas caça-níqueis. A polícia já sabe que cerca de meia horas antes de ser executado a tiros, a vítima havia passado no mesmo comércio de onde teria saído para ir ao bar Parada Obrigatória, em Vila Isabel, que fica a pouco metros da Rua Souza Franco, onde o empresário foi emboscado pelos assassinos.

Segundo informações recebidas pela polícia, Gaspazianne também era sócio do Parada Obrigatória. No bar, a polícia havia apreendido no domingo várias máquinas caça-níqueis. No dia 15 de abril de 2023, o mesmo comércio foi alvo de outro episódio de violência ligado à contravenção. Na ocasião, um grupo de seis homens, usando três carros, desembarcou dos veículos. Após conversarem por alguns minutos, um deles entrou no bar e fez disparos contra duas pessoas. Em seguida, os agressores fugiram.

Na época, a Polícia Civil investigou o caso como tendo ligação com uma guerra na contravenção travada por pontos de bicho, disputados pelos bicheiros Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, e Bernardo Bello. O crime aconteceu dias depois de que o filho de um gerente de pontos de bicho, que segundo a polícia, trabalhava para Bello, sofreu uma tentativa de homicídio no Estácio.

No dia 13 de abril de 2023, o gerente procurou a polícia para denunciar uma guerra por pontos de bicho. Ele confessou trabalhar na contravenção para a família Paes Garcia, a mesma do falecido bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, assassinado a tiros, em 2004. Na época, ele denunciou Rogério de Andrade e Adilsinho de serem responsáveis pela disputa de pontos de apostas em Vila Isabel e em bairros da Zona Sul do Rio.

Na mesma ocasião, ele disse que seu filho não trabalhava na contravenção e que teria sido ferido por engano. Na ocasião, as defesas de Adilsinho e Rogério negaram as acusações feitas pelo denunciante.

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