
Nova Iguaçu, 20 de agosto de 2024 — Um vazamento de gás cloro na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, na manhã desta terça-feira, causou grande preocupação entre os moradores de Nova Iguaçu. Relatos de um forte cheiro de cloro em diversos bairros foram acompanhados por queixas de irritação na garganta, tosse e dificuldades respiratórias.
Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), o vazamento foi rapidamente identificado e contido após a ativação de um mecanismo de segurança automático, projetado para neutralizar e confinar o gás em situações de emergência. A empresa garantiu que o incidente não afetou a produção de água potável, pois o vazamento ocorreu antes da adição do cloro no processo de tratamento.
Uma das moradoras de Nova Iguaçu descreveu os efeitos do vazamento: “Sentimos o cheiro forte a partir das 9h da manhã e ele durou cerca de 30 minutos. Ficamos tossindo, com a garganta ardendo e dificuldade para respirar. A garganta ainda está irritada”, relatou.
A Cedae emitiu uma nota afirmando que as concentrações de cloro na saída do tratamento de água estão dentro dos padrões de potabilidade e que são monitoradas continuamente pelo laboratório Libra. A companhia reforçou que a situação foi controlada e que não há riscos para a saúde da população.