O Brasil alcançou um marco histórico no mercado de trabalho. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de trabalhadores ocupados no país chegou a 102,031 milhões no trimestre encerrado em julho de 2024. Este é o maior contingente registrado desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.
O crescimento no mercado de trabalho foi expressivo. Em apenas três meses, houve uma adição de 1,227 milhão de pessoas ao mercado de trabalho, e, em um ano, esse número subiu para 2,687 milhões.
Queda no Desemprego
O aumento na ocupação foi acompanhado por uma redução significativa no número de desempregados. A população desocupada, que representa aqueles que estão sem emprego mas que procuram trabalho, diminuiu em 783 mil pessoas no mesmo período, totalizando 7,431 milhões. Este é o menor número de desempregados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Em comparação com o ano anterior, 1,090 milhão de pessoas saíram da condição de desemprego.
População Inativa
O levantamento também apontou uma ligeira queda na população inativa, que inclui aqueles que não estão trabalhando nem procurando emprego, somando 66,741 milhões de pessoas no trimestre até julho, uma redução de 81 mil em relação ao trimestre anterior. Em um ano, a diminuição foi de 129 mil inativos.
Nível de Ocupação
O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar, subiu para 57,9% no trimestre encerrado em julho, o maior nível registrado para esse período desde 2014. Este resultado demonstra uma recuperação significativa em relação ao mesmo período de 2023, quando o nível de ocupação era de 56,9%.
Estes números refletem uma melhora contínua no mercado de trabalho brasileiro, que vem se recuperando após períodos difíceis. A alta no número de pessoas ocupadas e a redução no desemprego indicam uma economia que, aos poucos, volta a ganhar força.