
Durante sessão da CPI da Transparência da Alerj nesta quinta-feira (12), o sigilo de processos relacionados ao Rock in Rio foi removido, provocando a fúria dos deputados. A secretária estadual de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, era esperada para esclarecer pontos sobre esses processos, mas a retirada do sigilo gerou indignação entre os parlamentares.
O deputado Alan Lopes (PL), presidente da CPI, reagiu de forma veemente, sugerindo que o governador Cláudio Castro (PL) exonerasse Barros imediatamente. “Se eu fosse o governador, exonerava a senhora agora”, disse Lopes. Os parlamentares já discutiam a possibilidade de deliberar a quebra de sigilo dos documentos.
Danielle Barros tentou justificar que o apoio ao Rock in Rio se limitava ao patrocínio de um livro comemorativo dos 40 anos do festival, no valor de R$ 550 mil, via renúncia fiscal. No entanto, a justificativa foi mal recebida, especialmente pelo relator da CPI, Rodrigo Amorim (União), que criticou o uso de recursos públicos para um evento lucrativo como o Rock in Rio.
O impasse trouxe à tona discussões sobre a necessidade de maior transparência nos processos de financiamento e patrocínios culturais no estado.