O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23), no âmbito das investigações da Operação Integration. A operação apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, que já havia resultado na prisão da influenciadora Deolane Bezerra. Segundo a decisão judicial, o cantor, cujo nome verdadeiro é Nivaldo Batista Lima, é acusado de “conivência com foragidos”, o que comprometeria o sistema judicial e perpetuaria a impunidade.
A operação foi deflagrada no dia 4 de setembro e, na mesma data, um avião pertencente à empresa de Gusttavo Lima, a Balada Eventos e Produções, foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo enquanto estava em manutenção no aeroporto de Jundiaí. Segundo o advogado da empresa, a aeronave havia sido vendida para a J.M.J Participações, mas ainda constava como propriedade de Gusttavo Lima junto à Anac.
Em resposta, Gusttavo Lima afirmou nas redes sociais que não tinha relação com o avião apreendido, declarando que a aeronave havia sido vendida no ano anterior e que sempre prezou por “honra e honestidade”.
A decisão foi publicada após o Ministério Público devolver o inquérito à Polícia Civil, solicitando novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por medidas cautelares alternativas. A prisão de Gusttavo Lima se junta ao desdobramento das investigações que miram outras figuras públicas e empresas suspeitas de envolvimento no esquema.
