EX-ATACANTE REVELA QUE BEBIA MUITO DURANTE A ÉPOCA DE JOGADOR, MAS NEGA TER USADO DROGAS
Adriano teve uma carreira de sucesso, fez história no Brasil e na Itália, ao conquistar diversos títulos importantes na Europa e no Brasil por várias equipes diferentes. No entanto, esperava-se que poderia alcançar voos mais altos no futebol com tanto potencial.
Um dos grandes motivos para que o ex-atacante tivesse sua evolução interrompida foi a vida noturna. Em biografia lançada nesta quarta-feira, ele fala sobre diversos relatos dos momentos de lazer da época.
O ídolo do Flamengo afirma que sempre consumiu muito álcool. A rotina de bebedeira, mesmo durante a semana de jogos importantes, era constante. Adriano revelou que o combo de cerveja e cigarro era como se fosse seu trabalho regenerativo depois das partidas.
“Acabava o jogo, eu ia pro carro e encontrava o isopor preparado com minha cervejinha e o meu cigarrinho. Era o meu trabalho regenerativo! E o trabalho regenerativo tem que começar cedo, lodo depois da partida”, disse o ex-atleta.
Para além da alta quantidade de bebidas alcoólicas, as festas também contavam com a presença de muitas mulheres.
“Hoje vai ter festival do Adriano no Vip´s. Tu não tá sabendo não?, eu brinquei. Mandei mensagem para uns conhecidos e organizei a zona. Não tô exagerando. Chamei dezoito garotas. Pode vir que eu tô pagando. A festa vai ser boa”, conta o ídolo rubro-negro.
Apesar de em nenhum momento negar o alto consumo de bebida e cigarro, o ex-jogador garante que nunca usou drogas. Ele conta que já foi acusado de ser usuário, após fotos de uma mesa da sua casa com entorpecentes vazadas na internet. Mas que podem fazer um teste de sangue que nunca irão encontrar nada.
A vida noturna agitada cobrava seu preço e o ex-centroavante costumava se ausentar dos treinos. Para ele, não poderiam ser consideradas faltas, por avisar antes do não comparecimento. Adriano contou ter chegado a participar das atividades “tortinho” pela festa de horas antes, e que a atitude incomodava a comissão técnica e demais profissionais do São Paulo.
“Eu cheguei tortinho nuns treinos lá. Isso começou a incomodar. Alguém deve ter falado pro psiquiatra, que me chamou no consultório. Ah, mano. Vou te falar. Esse papo de médico, de psicólogo, não funciona comigo”, conta Adriano.