A deputada federal Flordelis disse, neste sábado (22), que irá à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) para prestar depoimento sobre a morte do pastor Anderson do Carmo na próxima segunda-feira (24).
“Embora, como parlamentar, a deputada tenha a prerrogativa de escolher o dia e o local do depoimento, ela decidiu aceitar o convite nos termos formulados pela polícia, porque tem o interesse de colaborar com as investigações”, esclareceu, por meio de nota, a assessoria de Flordelis.
De acordo com a assessoria, a deputada prestará esclarecimentos como testemunha da morte do marido. Nesta sexta (21), a delegada Bárbara Lomba disse que todas as pessoas que estavam na residência da família na hora do crime são consideradas suspeitas e serão ouvidas.
Flordelis e o marido, o pastor Anderson Carmo, morto na casa da família neste domingo (16) — Foto: Reprodução/ Facebook
Imagens antes e depois do crime
Neste sábado, imagens de câmeras de segurança obtidas com exclusividade pela TV Globo mostram a movimentação na casa da deputada antes e depois do assassinato.
Nesta sexta-feira (21), a Polícia Civil informou que Flordelis e todos os que estavam na casa no dia do crime estão sendo investigados.
Imagens mostram filho de Flordelis saindo do local do crime após matar pastor Anderson
Um dos vídeos mostra o momento em que Flávio dos Santos, que confessou ter matado o padrasto com seis tiros, deixa a casa da deputada. Nas imagens, também é possível ver os investigadores encontrando a arma do crime, uma fogueira feita no quintal da casa e um edredom ensanguentado.
Investigação
A polícia apura se o assassinato do pastor Anderson do Carmo teve mais de uma motivação, além de questões familiares, como revelou a delegada Barbara Lomba.
Todas as pessoas que estavam na casa no dia do crime estão sendo investigadas, inclusive a deputada Flordelis, segundo a Polícia Civil.
“Não podemos descartar ninguém que estava próximo da cena do crime. Provavelmente, a motivação do crime é relacionada a uma questão que envolve a família, mas não se sabe de que natureza. Tudo indica que tem relação com as relações familiares, quem convivia com a vítima”, disse a delegada Barbara Lomba.