Jornal Povo

Empresários do DF e de SP suspeitos de financiar ataques golpistas são presos

Defesa dos empresários diz que ‘não obteve acesso à decisão’

Empresário Joveci Andrade, durante CPI dos Atos Antidemocráticos — Foto: André Duarte/Divulgação

Nesta quinta-feira (29), dois empresários do Distrito Federal foram presos, suspeitos de financiar o acampamento bolsonarista durante os ataques às sedes dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023.

A 25ª fase da operação Lesa Pátria, encarregada de investigar os atos golpistas na capital federal, também ordenou a prisão de um empresário de Campinas.

A defesa dos empresários Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, sócios da rede Melhor Atacadista, alegou em nota que “não obteve acesso à decisão”.

O indiciamento dos empresários foi solicitado pela CPI dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), além da CPMI dos Atos Golpistas, do Congresso Nacional.

“A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados vêem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, disse o texto.

Joveci é considerado um dos financiadores do acampamento bolsonarista, de frente pro Quartel-General do Exército Brasileiro, além de fornecer transporte para os golpistas nos ataques.

Já o parceiro Adauto é acusado de transferências para contas bancárias dos radicais, e de pagar a ida até a Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro, em Brasília.