Jornal Povo

Diniz elogia percepção de Marquinhos em gol e vê empate justo do Fluminense

Treinador também cita adaptação ao gramado e alto número de passes errados contra o Alianza Lima, na estreia da Libertadores

Fernando Diniz - Alianza Lima x Fluminense — Foto: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
Foto: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC

O Fluminense iniciou a campanha em busca do bicampeonato da Conmebol Libertadores com um empate por 1 a 1 com o Alianza Lima, no Peru. Em entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz destacou o posicionamento de Marquinhos, que apareceu livre em escanteio na segunda trave para marcar o gol do Tricolor. Este foi o primeiro gol do camisa 77 desde que chegou ao clube carioca.

– Foi uma percepção do Marquinhos. Estava muito bem no jogo. Estava com confiança e percebeu o espaço. No fundo o cruzamento era mais direcionado para o Lelê do que para ele. E o Lelê atrai a marcação e ele acaba entrando no espaço e fazendo o gol.

Perguntado sobre os erros de passe do Fluminense, Diniz admitiu um desempenho abaixo do comum, mas atribuiu parte da situação ao estado do gramado do estádio Alejandro Villanueva. No geral, o treinador avaliou que o empate foi justo.

– Eu acho que a gente cometeu muitos erros de passes, que não é algo comum do time. A partida ia ser difícil da forma que eles jogaram. Eles não jogaram quase partida nenhuma com essa formação com uma linha de cinco, sendo quatro zagueiros de origem. E o que eles estavam esperando era erros na primeira parte de construção. Erramos mais do que costumamos errar – disse Diniz, acrescentando:

– Fizeram o gol e ficaram mais fortes no que que diz respeito a fechar espaços. O campo também prejudica muito. Campo muito irregular e seco. O campo tem a ver com os passes que erramos. Demora a nos adaptar. No segundo tempo tivemos uma postura mais agressiva. Colocamos o time para frente, mas não ficamos desorganizados. Tinha dificuldade para penetrar, mas estivemos perto de empatar o jogo e empatamos merecidamente.

Dando sequência a uma maratona de sete jogos em abril, o Fluminense volta a campo para encarar o Colo-Colo, no Maracanã. A bola rola às 21h30 da próxima terça-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.

Outros tópicos da entrevista de Fernando Diniz:

 

Por que o Fluminense não chuta de fora da área?
– Não é uma instrução minha, pelo contrário. Os times quando jogam com linha baixa, é difícil você fazer finalização. Não foram muitos lances que as jogadas clarearam para chutar. Mas quando a linha está muito baixa, é difícil você achar espaços para chutar. Mas uma das possibilidades para fazer o gol quase sempre vai ser o chute de fora da área, que mesmo se não for gol pode gerar escanteio. Esse negócio da bola ir no gol… No City e Arsenal agora… Dois times que têm propostas ofensivas. O City finalizou uma vez no gol em 100 minutos, jogando em casa, campo perfeito, time que joga junto há cinco anos. O Arsenal chutou duas vezes. É meio relativo. E os dois times quando precisavam marcar, marcavam em bloco baixo. Mas esse time marcou muito bem hoje. Mas eu concordo quando tivermos a oportunidade, precisamos chutar. Não necessariamente a bola vai entrar. Mas pode desviar e entrar, ou gerar escanteio.

Lances em que Serna, do Alianza Lima, teve liberdade:
– Ele não apareceu solto porque deixamos ele solto. A origem dele aparecer com chances de finalizar foram os erros que a equipe não costuma ter. A equipe não erra passes. Oferecemos muitos contra-ataques. Sabíamos que poderiam jogar dessa forma. Nessa hora que erramos o passe na primeira linha de construção eles tiveram chances.

Resultado justo?
– Acho que eles tiveram mais chances de fazer o gol que a gente. Todavia, fomos um time que tomou mais riscos na partida. Somando as duas coisas, acho que o resultado do jogo foi justo.

Fonte: Ge

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