Se o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), realmente cumprir a promessa de se candidatar ao Senado em 2022, vai começar um Deus nos acuda por sua cadeira.
Para poder concorrer a um apartamento funcional em Brasília pelos próximos oito anos, o cacique vai ter que renunciar ao cargo.
O sucessor natural é o vice, Wilson Miguel — tio do alcaide.
Empecilho
O problema é que a Constituição Brasileira proíbe o mesmo grupo familiar de se manter no poder por mais de dois mandatos seguidos.
Ou seja: os Reis teriam que assistir às eleições de 2024 do banco de reservas.
Na disputa
Na Baixada, já se especula sobre uma renúncia de Wilson.
A cadeira ficaria então com o presidente da Câmara, Celso do Alba (MDB, um fiel escudeiro de Washington.
Para cumprir, assim, a tese de alternância de poder.
Cenários alternativos
O quebra-cabeças da sucessão do prefeito de Caxias tem deixado os engenheiros da política alvoroçados.
Afinal, a possível renúncia do alcaide adiantou discussões que seriam travadas só depois da apuração de 2022.
Se a família tentar dar um cavalo de pau para poder concorrer novamente nas eleições municipais seguintes, a banca de apostas coloca na frente do páreo os irmãos deputados, Gutemberg (federal) e Rosenverg (estadual).
Mas os futurologistas de plantão também já vislumbram um horizonte sem o sobrenome Reis nas urnas eletrônicas de 2024.
Nesse caso, o nome na boca do povo é o do secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Tavares.