O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), recebeu nesta quarta-feira (12) membros de torcidas organizadas do Flamengo. Um deles, que estava foragido até o ano passado, é acusado de integrar o grupo que matou um torcedor do Botafogo com golpes de espeto de churrasco.
O encontro ocorreu no Palácio Guanabara, sede do governo do estado. Witzel diz que “desconhece o envolvimento” de Rato no crime.
Rafael Maggio Afonso, conhecido como “Rato”, é réu na Justiça do Rio pelo assassinato de Diego Silva dos Santos, em 2017. O Tribunal de Justiça informou que o tribunal do júri para julgar o caso está marcado para 26 de novembro.
Uma testemunha presencial afirmou que “viu Rafael Rato com espeto de churrasco”.
Na busca e apreensão na casa de Rato, foram encontrados revólver, soco inglês e notas falsas. Por causa da moeda, ele também é réu na Justiça Federal.
Em maio de 2017, Rato teve a prisão preventiva decretada e seguiu foragido até 9 de agosto de 2018, quando um habeas corpus determinou que ele respondesse à ação em liberdade.
O encontro do governador envolveu integrantes da Torcida Jovem do Flamengo e Raça Rubro-Negra. Rato continua proibido de frequentar estádios.
Em nota, Witzel disse que “quer garantir a paz dentro e fora dos estádios e pretende conversar com integrantes de todas as organizadas”.