Este ano se completa 40 da partida sabiá que assim era chamada Clara Nunes , essa grande artista que nos deixou: à portelense , umbandista e uma das percursora da introdução do que hoje , nos chamamos de mídia da cultura afro nos veículos de massa em seus clipes que eram exibidos aos domingos no fantástico.
Como bom periodista e ouvintes de causos , ouvi de uma velha senhora uma historia que me foi contada , sobre “Clara Nunes e o Terreiro do Afonjá do Éden” .
Clara era muito simples e adora as coisas mais simples da cultura do samba , e além das rodas de samba da Portela , Clara frequentava uma lendária casa de candomblé da baixada fluminense do Rio de Janeiro o Opó Afonjá Éden , em São João de Meriti ,que na época era conduzida pelo saudoso Pai Betinho de Oxalá que ocupava a cadeira no lugar da fundadora dona Ondina de Oxalá também Yalorixa do Opó Afonjá de Salvador BA.
Clara foi levada a esta casa por um filhos da casa chamado “Pimentel ” que era um grande artista e ritmista que ela conheceu na Globo em uma das suas gravações de seus clipes.
Em um dia em uma festa de Erê ( entidade infantil do candomblé) , Clara viu dos meninos brigando por causa de uma bola os meninos que hoje são grandes Ogas (sacerdotes de cantigos do candomblé) , um deles é Mogbá Paulo Silva Sub Sec de Assuntos especiais de transporte do Estado e Washington Santos Diretor Global e de series da Netflix , e hoje é empresário dono de imóveis e uma rede de dedetização em Cabo frio.
a o ver cena clara desfez a brigas dos meninos dando uma bola para cada um e fez que eles se cumprimentassem apertando as maos juntos com as crianças , este momento foi fotografo no momento e este lindo gesto se tornou capa do LP CLARA.
