Jornal Povo

Rio de Janeiro registra a segunda morte por dengue neste ano

A vítima foi um homem de 23 anos, morador de Senador Camará, na Zona Oeste

 

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti (Joao Paulo Burini/Getty Images)

Nesta quarta-feira (14), o Rio de Janeiro confirmou a segunda morte por dengue em 2024. A vítima foi um homem de 23 anos, morador de Senador Camará, na Zona Oeste. Essa foi a segunda morte pela doença no estado.

O homem ficou internado por um tempo, mas não resistiu ao quadro de dengue hemorrágica após três dias. “Ele demorou para perceber os sintomas de gravidade, como dor abdominal e sangramentos. Recomendo que toda a população fique atenta. Em caso de febre, procure uma unidade de saúde”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em entrevista ao jornal O Dia.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou em nota que o homem “apresentou sintomas, como febre, dores musculares, vômito, náusea, dores nas articulações e atrás dos olhos e não apresentava doenças pré-existentes. O quadro evoluiu, após 3 dias, para sinais de alarme e gravidade, como hipotensão postural, sensação de perda de força muscular, queda abrupta de plaquetas, dor abdominal intensa, sangramento espontâneo de mucosa e desidratação”.

O município já registrou 20.053 casos de dengue em 2024, segundo o painel epidemiológico da Prefeitura do Rio. Em todo o ano de 2023, foram 22.802. Os principais sintomas da doença são febre alta, dor atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas na pele. As pessoas devem buscar o diagnóstico ao primeiro desses sinais para evitar a evolução do quadro.
Na última quarta-feira (7), exatamente há uma semana, foi confirmada a primeira morte por dengue no Rio: uma vítima de 45 anos e que estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré, na Zona Norte. Segundo a SMS, ainda há outros dois óbitos em investigação no município.
Para prevenir a proliferação do Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue) é recomendado não deixar água parada em vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros recipientes. Além disso, é aconselhado limpar periodicamente lixeiras, ralos e objetos que possam acumular água.